Evidência de crucificação além da Bíblia?
O historiador romano, Tácito (que nasceu em 55 dC), escreveu em seus Anais (15:44) uma explicação de como o Nero, o imperador (que morreu em 68 dC) acusou os cristãos pelo grande incêndio de Roma em para desviar rumores de que ele tinha começado o incêndio. Nesta passagem, Tácito faz alusão a um fato que ninguém disputava: Cristo foi crucificado sob as ordens de Pôncio Pilatos:
"Todos
os esforços humanos. . . do imperador, e as propiciações dos deuses, não
baniram a crença sinistra de que o incêndio foi resultado de uma ordem.
Consequentemente, para se livrar disso, Nero fixou a culpa e infligiu as mais
terríveis torturas em uma classe odiada por suas abominações, chamados pela
população de cristãos.
Christus,
de onde se originou o nome, sofreu a penalidade extrema durante o reinado de
Tibério, nas mãos de um de nossos procuradores, Poncio Pilatos, e uma
superstição mais danosa, sob controle até o momento, se alastrou de novo, não
só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas mesmo em Roma, onde todas as coisas
horríveis e vergonhosas de todas as partes do mundo a encontram seu centro e se
tornam populares."
Era do
conhecimento comum e incontestável na segunda metade do primeiro século que
Jesus Cristo foi crucificado. Se houvesse qualquer dúvida de que ele tinha
morrido desta forma, teria sido avidamente disputado onde quer que os cristãos
pregavam. Mas não foi. O fato de sua morte por crucificação não foi
questionada.
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