segunda-feira, 9 de abril de 2012


Evidência de crucificação além da Bíblia?

 O historiador romano, Tácito (que nasceu em 55 dC), escreveu em seus Anais (15:44) uma explicação de como o Nero, o imperador (que morreu em 68 dC) acusou os cristãos pelo grande incêndio de Roma em para desviar rumores de que ele tinha começado o incêndio. Nesta passagem, Tácito faz alusão a um fato que ninguém disputava: Cristo foi crucificado sob as ordens de Pôncio Pilatos:

"Todos os esforços humanos. . . do imperador, e as propiciações dos deuses, não baniram a crença sinistra de que o incêndio foi resultado de uma ordem. Consequentemente, para se livrar disso, Nero fixou a culpa e infligiu as mais terríveis torturas em uma classe odiada por suas abominações, chamados pela população de cristãos.

Christus, de onde se originou o nome, sofreu a penalidade extrema durante o reinado de Tibério, nas mãos de um de nossos procuradores, Poncio Pilatos, e uma superstição mais danosa, sob controle até o momento, se alastrou de novo, não só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas mesmo em Roma, onde todas as coisas horríveis e vergonhosas de todas as partes do mundo a encontram seu centro e se tornam populares."

Era do conhecimento comum e incontestável na segunda metade do primeiro século que Jesus Cristo foi crucificado. Se houvesse qualquer dúvida de que ele tinha morrido desta forma, teria sido avidamente disputado onde quer que os cristãos pregavam. Mas não foi. O fato de sua morte por crucificação não foi questionada.